quarta-feira, 2 de maio de 2012

Minha mãe havia saído novamente para resolver problemas que prefiro não lembrar, então passei o dia todo no quarto de Rue com ela e Peeta.
 Todos eu estava deitada ao lado de Peeta e Prim quase no meu colo me envolvendo em um quente abraço.
Ele se dirige a mim e a Peeta com um olhar sonolento.
-Vocês podem cantar pra mim? - Pergunta ela com sua voz doce.
Claro que música você quer que a gente cante?- Gentilmente responde Peeta.
-Aquela que o papai cantava para a gente, lembra Katniss.
-Sim Prim mais acho que Peeta não conhece essa canção. - Olho para Peeta e vejo que ele dá um sorriso.
- Claro que lembro nunca mais esqueci essa música desde que você a cantou no primeiro dia de aula.
Como Prim estava com risco de vida, decidi dar tudo o que ela quer até que tudo isso seja confirmado.
-Bem no fundo da campina, embaixo do salgueiro- Começo a cantar.
-Um leito de grama, um macio e verde travesseiro- Peeta me acompanha com a canção sua voz era doce, me lembrava muito a de meu pai.
-Deite a cabeça e feche esses olhos cansados.
- E quando se abrirem. o sol já estará alto nos prados.
-Aqui é seguro, aqui é um abrigo.
- Aqui as margaridas te protegem de todo o perigo.
-Aqui seus sonhos são doces e amanhã eles serão lei.
- Aqui é o local que sempre te amarei.
Quando percebo Prim já dormirá. Não consigo me segurar e deixo lagrimas escorrerem em meu rosto. Peeta me abraça e me dá um longo beijo na testa.
- E se tudo isso por verdade, não vou conseguir viver sem ela- Digo em meio a soluços.
-Tudo vai ficar bem. Isso não passa de um pesadelo. Eu prometo.
Acabo adormecendo em seu braços, quando ele cantará a mesma música que meu pai cantará para mim, que eu cantará para Rue e para Prim. E que agora meu namorado cantará para mim.


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